domingo, 20 de maio de 2012

                                 Trabalho em equipe



Resolvi fazer esse post para salientar a importância do comprometimento dos alunos quando se trata de trabalho em equipe. 
Na vida acadêmica e especificamente em nosso curso, os trabalhos em grupos são essenciais, por isso é importante que prestemos atenção a algumas dicas:

1. Seja paciente
Nem sempre é fácil conciliar opiniões diversas, afinal "cada cabeça uma sentença". Por isso é importante que seja paciente. Procure expor os seus pontos de vista com moderação e procure ouvir o que os outros têm a dizer. Respeite sempre os outros, mesmo que não esteja de acordo com as suas opiniões.
2. Aceite as ideias dos outros
Às vezes é difícil aceitar ideias novas ou admitir que não temos razão; mas é importante saber reconhecer que a ideia de um colega pode ser melhor do que a nossa. Afinal de contas, mais importante do que o nosso orgulho, é o objetivo comum que o grupo pretende alcançar.
3. Não critique os colegas
As vezes podem surgir conflitos entre os colegas de grupo; é muito importante não deixar que isso interfira no trabalho em equipe. Avalie as idéias do colega, independentemente daquilo que achar dele. Critique as ideias, nunca a pessoa.
4. Saiba dividir
Ao trabalhar em equipe, é importante dividir tarefas. Não parta do princípio que é o único que pode e sabe realizar uma determinada tarefa. Compartilhar responsabilidades e informação é fundamental.
5. Trabalhe
Não é por trabalhar em equipe que deve esquecer suas obrigações. Dividir tarefas é uma coisa, deixar de trabalhar é outra completamente diferente.
6. Seja participativo e solidário
Procure dar o seu melhor e procure ajudar os seus colegas, sempre que seja necessário. Da mesma forma, não deverá sentir-se constrangido quando necessitar pedir ajuda.
7. Dialogue
Ao sentir-se desconfortável com alguma situação ou função que lhe tenha sido atribuída, é importante que explique o problema, para que seja possível alcançar uma solução de compromisso, que agrade a todos.
8. Planeje
Quando várias pessoas trabalham em conjunto, é natural que surja uma tendência para se dispersarem; o planejamento e a organização são ferramentas importantes para que o trabalho em equipe seja eficiente e eficaz. É importante fazer o balanço entre as metas a que o grupo se propôs e o que conseguiu alcançar no tempo previsto.
9. Evite cair no "pensamento de grupo"
Quando todas as barreiras já foram ultrapassadas, e um grupo é muito coeso e homogêneo, existe a possibilidade de se tornar resistente a mudanças e a opiniões discordantes. É importante que o grupo ouça opiniões externas e que aceite a idéia de que pode errar.
10. Aproveite o trabalho em equipe
Afinal o trabalho de equipe, acaba por ser uma oportunidade de conviver mais perto de seus colegas, e também de aprender com eles.

Fonte: 



sábado, 19 de maio de 2012

Senso Comum X Senso Crítico

Saber ou entender sobre os dois, nada tem a ver com estar cursando uma faculdade, porém é importante que não passemos por ela (independente do curso que se faça), sem exercitar nosso senso crítico.

O senso comum é baseado nas tradições, em nossas experiências e formam um saber "prático" do dia a dia. Já o senso crítico é uma análise mais profunda que visa compreender melhor as questões do Eu, do Outro e da Sociedade como um todo. Baseia-se no confronto de idéias, com o objetivo de extrair conclusões e conhecimentos próprios, formulando uma argumentação justificável.

Nos dias de hoje, somos bombardeados a todo momento pelos meios de comunicação, sendo a televisão  uma das ferramentas mais poderosas para manipular a grande massa da população. Recebemos dentro de casa uma realidade pronta, que não precisa ser digerida, mas apenas absorvida. Como consequência, muitas pessoas ficam a mercê do pensamento alheio, aceitando-os e por fim alienando-se completamente.

Enquanto não assumirmos uma posição crítica na sociedade, a democracia continuará garantindo apenas a desigualdade. O interesse dos que detém o poder, qulaquer tipo de poder (político, hierárquico, etc), é que não haja crítica ou oposição. Uma população desinformada é mais fácil de ser controlada e manipulada
e está aí a importância do Senso Crítico, do confronto de idéias e argumentos, do exercício de uma sociedade consciente de seus direitos e deveres, adotando uma postura mais questionadora, crítica e ativa.

Como exercitá-lo?

Não devemos nos conformar com tudo que ouvimos ou vemos e sim buscar um olhar a mais, outros pontos de vista, desenvolvendo um olhar analítico sobre toda informação recebida, e assim, com racionalidade, chegar a um objetivo, lembrando-se também de que não existe uma verdade absoluta.

 Vamos exercitá-lo!

terça-feira, 15 de maio de 2012

terça-feira, 8 de maio de 2012

Olá pessoal,


Mal inaugurei o blog e já tive que abandoná-lo um pouquinho, devido as provas e aos trabalhos da faculdade, afinal quem faz Serviço Social sabe o quanto é corrido.
Bem, hoje estou voltando com uma postagem maravilhosa a qual esperei ansiosamente; o depoimento especial de uma prima muito querida, Assistente Social e extremamente comprometida com a profissão.
Pedi que ela fizesse esse texto, relatando um pouco de sua trajetória, e ela prontamente aceitou.
Espero que nos enriqueça, e nos inspire. Muito obrigada Aline Orpinelli, pela delicadeza, e carinho, você é motivo de orgulho!


Segue o texto abaixo:


Olá pessoal do blog da Ári, prima linda que cresci junto e por forças maiores tivemos que nos separar ainda na infância, mas hoje o destino nos colocou unidas pela profissão! Sou Aline, 24 anos, Assistente Social, amo o que faço, acredito ser esse o maior segredo de qualquer profissão.

Na verdade eu não escolhi o Serviço Social, digo que foi ele quem me escolheu, entrei no curso de “gaiato”, não tinha a mínima idéia do que iria encontrar ali. Acabei encontrando pessoas que não gostam de números, não se interessam por máquinas e tecnologia, mas por seres humanos, gente como a gente, muitas vezes deixados pra depois. Somos assim, pensamos em tudo, em todas as coisas possíveis, menos nas pessoas.

Formei-me em 2009, no Centro Universitário de Lins – Unilins, na cidade de Lins, interior de São Paulo, o curso é um dos mais antigos do Brasil, hoje possui 54 anos. Na universidade o curso predominante era a Engenharia, havia cinco delas, nós do Serviço Social éramos tachados como “estranhos”, afinal, porque alguém procuraria um curso que luta pelos direitos humanos enquanto bem ao lado existem opções que me darão muito dinheiro? Acredito ser isso o que mais o intrigavam! Penso que meu namorado (hoje já engenheiro) era um deles.

No momento trabalho em uma instituição de acolhimento (mais conhecida como “abrigo”) no município de Araçatuba, interior de São Paulo. Dentre tantas áreas que o Serviço Social pode intervir, penso que esta é uma das mais delicadas, pois já houve uma quebra do vínculo familiar que existia nesta família, algum motivo muito grande interrompeu a infância e/ou juventude saudável de uma pessoa em desenvolvimento, chegando ao ponto de seu afastamento do convívio familiar. Alguns dos maiores motivos de acolhimento são: abuso e ou exploração sexual, negligência, maus tratos, risco social e pessoal, entre outros. Na instituição as crianças e adolescentes podem voltar a ter seus direitos mínimos preservados, como ir a escola, brincar, inserção em cursos profissionalizantes e até no mercado de trabalho, relato pra vocês que lá já conseguimos incluir cinco adolescentes no mercado de trabalho, isso é muito gratificante para nós como equipe, formada por mim e por uma Psicóloga. Vemos nestes adolescentes a vontade de viver novamente, de esquecer o sofrimento que teve que passar e enfim poder ser gente!

Não encontrei dificuldades no Serviço Social e sim nas pessoas que tive que conviver todos esses anos que atuo. Penso que é um dos poucos cursos que nos oferece antes de tudo, uma diferença na forma de enxergar o mundo, as pessoas e as coisas, principalmente no nosso dia-a-dia. Antes deixava as coisas passarem sem perceber o que continha por trás delas, juro que hoje não, consigo perceber que tudo o que é nos oferecido (pelo Estado) não vêm de bandeja, em forma de caridade e de ajuda ao coitadinho do cidadão, nada mais justo do que termos de volta o que pagamos em nossos impostos e agora um desabafo meu, pra falar a verdade, ainda não temos.

Nesse momento em que aparece o Serviço Social, deixamos de agir como seres humanos alienados e lutamos para que as pessoas que não conseguem perceber essa alienação sozinhas, possam entender os direitos e a força que possuem e lutar por estes ideais. O curso é exatamente isso, um abrir de pensamento, uma visão diferente da vida e a base teórica para a luta em relação aos direitos sociais de cada ser humano, não deixando que este usuário (termo usado no serviço social destinado as pessoas que dependem de tal serviço) perca a fé na vida e no amanhã diante das dificuldades. O Assistente Social está ali para orientá-lo, para mostrar novos rumos de vencer na vida e garantir que os direitos citados nas leis sejam efetivados, pois defendo que lei só existe para ser cumprida e este é o nosso dever.
Em poucas linhas fica muito difícil decifrar os segredos e desafios da profissão, desta forma segue meu email, assim podemos conversar melhor! aline_orpinelli@hotmail.com. 




domingo, 15 de abril de 2012

                                   Por que escolher Serviço Social?

                                                         

Há algum tempo questionava-me sobre isso, pois mesmo tendo muita vontade, me confundia em minhas aptidões. Conversava com um, com outro, pesquisei, pesquisei e pesquisei... e para minha satisfação e surpresa, pude observar uma classe extremamente orgulhosa da profissão em si. Em contrapartida também percebi indignação à respeito da ainda desvalorização da profissão em termos de remuneração. Quando realmente decidi pelo Serviço Social, muitos foram contra, uns pela questão social, outros pela questão do salário. A falta de informação em relação ainda é grande. Existe uma imagem assistencialista, ligada ao ato da caridade, de que a assistente social é a "moça boazinha", resignada, quando na verdade a coisa não funciona bem assim.
O Assistente Social, atua no campo das políticas públicas em geral, com o objetivo de viabilizar o acesso da população à saúde, previdência, habitação e assistência social. Tendo como objetivo a contribuição para a construção de uma ordem social, política e econômica pelo menos diferente da atual. Reconhecendo as dificuldades da realidade social, os limites e as possibilidades do trabalho profissional, rebelando-se contra os problemas das injustiças, que afetam os desamparados socialmente.

Para esclarecer:

Assistencialismo: É um acesso a um bem através de doação ou de serviço prestado individualmente. Está ligado ao voluntariado
Assistência Social: Política pública de atenção e defesa de direitos, e é regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS)
. •Serviço Social: É uma profissão que atua no campo das políticas sociais, entre elas, a assistência social.

Voltando ao assunto, se observarmos, existe uma defasagem quase geral em todos as profissões. O mercado de trabalho não está fácil, e mesmo as profissões mais tradicionais e antigas não oferecem mais segurança. Todos os dias surgem especulações e afirmativas sobre a "profissão do futuro", levando em consideração as crescentes demandas do país. A boa notícia para nós é que, o Serviço Social também é crescente, necessário ao Brasil e muitos países do mundo.
O que quero dizer é que na hora de escolher, faça uma análise geral. E reflita também que o sucesso de um acadêmico e de um profissional, depende essencialmente de seu esforço, disciplina e determinação. Na faculdade temos cadeiras de Psicologia, Sociologia, Filosofia, Antropologia, Economia, Direito, entre outras...disciplinas que exigem leitura e dedicação do aluno. Por isso pesquise sobre as áreas de atuação, se imagine exercendo a profissão e entenda que o assistente social trabalha múltiplas expressões da questão social…ou seja, se não se sente confortável em lidar com condições como: a fome, o desemprego, a violência doméstica, crianças e adultos em situação de rua e etc... talvez essa ainda não seja a profissão adequada à você!

No mais posso dizer que em tão pouco tempo de curso, sei que fiz a escolha certa! O Serviço Social é uma profissão extremamente rica, à depender do despertar individual de cada. Além de nos engradecer profissionalmente, nos engrandece também como seres humanos! Pense nisso e boa sorte!



sábado, 14 de abril de 2012

Um pouco da história do Serviço Social


Há alguns séculos, o Serviço Social, era praticado apenas de forma caritativa pelas Damas da sociedade, que prestavam assistência piedosa aos menos favorecidos.

Seus fundamentos foram estruturados no final do século XIX, quando se consolidou o processo de industrialização, a Revolução Industrial. Tal revolução facilitou a consolidação do capitalismo, que no final daquele século, adquiriu um perfil monopolista, gerando, desta forma, significativos impactos na estrutura da sociedade.
Com o surgimento da sociedade capitalista surge também a preocupação com os problemas sociais e políticos que a população das “classes despossuídas” poderiam causar. Apesar dessa necessidade de defesa da burguesia, a assistência social praticada na época, ainda era feita de forma desorganizada e sem teorias. 

Em 1899 na cidade de Amsterdã, é fundada a primeira escola de Serviço Social, que chega para substituir as justificativas religiosas e ideológicas, por explicações científicas. Ao
mesmo tempo em que se desenvolveu na Europa, seguindo concepções semelhantes, também se desenvolveu nos Estados Unidos, que  tornou-se o centro de referência do capitalismo, logo no início do século XX.

No Brasil, o Serviço Social emergiu nas décadas de 1930 e 1940, tendo sua origem vinculada a Igreja Católica. Nessa época o país passava por um processo de transição e com isso o capitalismo crescia cada vez mais. Esse período foi marcado por conflitos de classe, pelo crescimento numérico e qualitativo da classe operária urbana.

Nas décadas de 40 e 50 houve o reconhecimento da importância da profissão, que foi regulamentada em 1957 com a lei 3252. O Serviço Social já teve diversos Códigos de Ética (1947, 1965, 1975, 1986 e 1993) que expressam os diferentes momentos vivenciados pela profissão.

 Acompanhando as transformações da sociedade Brasileira a profissão passou por mudanças e necessitou de uma nova regulamentação a lei 8662/93. Ainda em 1993, instituiu-se um novo código de Ética expressando o projeto proffisional contemporâneo, comprometido com a democracia e com o acesso universal aos direitos sociais, civis e políticos.

A prática profissional também é orientada pelos princípios e direitos firmados na Constituição de 1988 e na legislação complementar referente às políticas sociais e aos direitos da população. Não pode haver qualquer tipo de discriminação no atendimento profissional.


 

Fontes: O que é Serviço Social - Ana Maria R. Estevão.
Folhetim do Cress.

domingo, 1 de abril de 2012

Serviço Social











O Serviço Social é uma profissão de nível superior, com duração média de quatro anos. Só pode ser exercido por profissionais diplomados em instituições de ensino reconhecidas pelo Ministério da Educação (Mec) e ter seu diploma devidamente registrado no Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) de seu estado. 
O Assistente Social trabalha para atender as necessidades sociais da população, defendendo os direitos básicos do cidadão. De caráter sócio-político e crítico, utiliza de instrumentos científicos das Ciências Humanas e Sociais para intervenção nas desigualdades sociais.


Campos de atuação: 

-  Instituições Públicas e Privadas, Entidades e Organizações Populares, de natureza político-sindical ou Organizações Não Governamentais (ONGs). 
- Atua  na administração dos Serviços Sociais, elaboração de projetos, diagnósticos e pesquisas na área de Serviço Social, planejamento social, orientações individuais e trabalhos comunitários.Propõe e implementa políticas de caráter público ou privado.
- Áreas e setores de atuação: públicos e privados, tais como: Prefeituras, secretarias estaduais (regionais) e municipais, associações, entidades assistenciais e de apoio à luta por direitos, sistema judiciário e penitenciário, sistema de saúde, sistema previdenciário, Organizações Não Governamentais - ONGs, empresas, sindicatos, centros comunitários, escolas, fundações, universidades, centros de pesquisa, instituições de assessoria e consultoria, dentre outros espaços sócio-ocupacionais da profissão.